Olá,
Quem já me conhece mais, sabe que também sou docente no ensino Superior há 12 anos, nas áreas de Comunicação e Marketing.
Este é um meio extremamente intrigante, em virtude da alta rotatividade e, quase sempre da característica heterogeneidade das turmas, no que diz respeito a faixa etária, experiência, formação, interesse, maturidade entre outros fatores.
Sou uma profissional que acredita na experiência e na investigação como principais formas de aprendizado e satisfação daquele que aprende.
Benjamin Franklin, jornalista, autor e diplomata, na sua sabedoria e sensibilidade com relação a percepção sobre o outro, afirmou: “Diga-me eu esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei”. E olha que ele viveu até 1790, isto é, esta afirmativa ele fez há mais de 2 séculos!
Isso prova que algumas de nossas “mecânicas” são as mesmas, não importa quanto tempo passa. Quando somos envolvidos, vivendo a experiência, aprendemos mais, e esta é a visão e a mecânica de gameficação.
No business, trocamos o aprendizado pela lembrança e o engajamento. Porém, não é uma missão fácil fazer com que isso aconteça com tantos commodities e uma concorrência cada vez mais competitiva e preparada!! O que fazer então? Bora entrar no jogo! 😉
Hoje o consumidor cobra ainda mais a “moeda de troca”, e ele “consome” só o que o envolve, engaja, e agrega valor de alguma forma. Fora isso, a compra em si será um produto de prateleira do tipo “one way”, que não fideliza nem se sustenta. E é aí que a gamificação entra, como estratégia para envolver e qualificar públicos.
Somos competitivos por natureza, e conhecendo esta premissa o conceito de gamificação torna-se cada vez mais bem vindo, já que muda a forma com que as marcas vem buscando se fortalecer junto aos seus públicos na internet.
A gameficação vem sendo utilizada para inovar no campo dos negócios.
Além dela melhorar a produtividade operacional e o comprometimento, ainda aumenta a fidelidade dos clientes e a aproximação com a marca, aumenta o engajamento e a participação ativa nas redes de relacionamento e pode inclusive encorajar mudanças no estilo de vida e perfil de consumo.
Esta é uma estratégia que usa técnicas e mecânicas de jogos a sites, aplicativos e outros, com o intuito de incentivar a interação com o seu Target. Os envolvidos competem, se divertem e ajudam a expandir marcas na internet. Um exemplo atual de sucesso de gamificação é o Foursquare, ferramenta que dispensa apresentações e que, certamente, muitos dos que são nossa audiência aqui neste Blog, conhecem e usam.
Muitas marcas vem investindo nesta estratégia com sucesso e resultados significativos, a exemplo da GNT que colocou selos escondidos pelo site para estimular a navegação dos seus públicos, que mesmo depois de 2 anos do lançamento do novo site com conteúdos exclusivos, ainda não sabiam. Quem achasse mais selos, ganharia um “toy”. E enquanto os internautas procuravam os selos, acabavam conhecendo todo o conteúdo do site.
E qual é o segredo? Transformar as rotinas em algo divertido, e como consequência, quando envolvidas e participativas, acabam divulgando a empresa, algumas vezes até inconscientemente, além de interagir e engajar-se com a marca.
Como estratégia do Marketing de Conteúdo, para que um conteúdo seja considerado gamificado, ele deve alinhar seu propósito com os benefícios que traz ao usuário. De forma bem simplificada, os requisitos para tornar a gamificação possível numa estratégia de comunicação, são:
• Trace os seus objetivos – antes de começar, tenha clareza de seus objetivos e metas. Personifique, isto é, use as personas para ajudá-lo a traçar os seus objetivos e táticas de alcance.
• Use regras fixas – o conteúdo deve instruir por meio de regras ou um passo-a-passo para conduzir o usuário ao processo de início e fim, como num jogo.
• Defina os desafios – explique ao “jogador” quando, como e onde ele poderá alcançar o seu objetivo principal. Ele deve interagir com a plataforma, e realizar as ações propostas de forma simples e clara.
• Incentive, bonifique, reconheça e premie – é importante que o “jogador” sinta-se reconhecido e seja premiado sempre que alcançar um objetivo ou vencer uma etapa.
É importante também lembrar de alguns fatores para quem pretende gamificar:
• Transforme as rotinas;
• Use e abuse da criatividade;
• Pense estrategicamente e,
• Ofereça bônus, recompensas e premiações relevantes para o seu target.
Em síntese, lembre-se, não basta ter uma ideia, é preciso saber como adaptá-la e torná-la realmente relevante aos “jogadores”. Para isso, é necessário um bom planejamento e uma boa história para contar.
Aqui na SOUL Inteligência Criativa, podemos ajudar você a gamificar sua marca junto ao seu Target.
E então, vamos jogar?
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Olá, sou a Ana Lahor, graduada em Publicidade & Propaganda, com MBA em Gestão em Comunicação e Marketing pela USP/ECA, ministrei aulas em Universidade por 12 anos. Habilitada em Coaching e Consultoria, atuei nas áreas de Treinamento e Gestão junto a American Express do Brasil. Fui Diretora Comercial, de Marketing e Atendimento em algumas Agências de Publicidade e Produtora de Vídeos na Cidade de Uberlândia MG.
Criei a Soul em 2010 e, em 2020 por influencia do meu sócio e também Diretor, Ian Lahor Amato, transformamos a agência em um estúdio disruptivo, com uma proposta inovadora de serviço. Venha nos conhecer e surpreenda-se!
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